Professores adjuntos da rede municipal de Ourinhos, contratados pelo regime CLT, seguem sem receber salários, férias e depósitos do FGTS, mesmo após o fim do período letivo. Os valores deveriam ter sido pagos nesta segunda-feira (29), já que os profissionais trabalharam normalmente até o dia 19 de dezembro.
O atraso chegou a motivar a organização de uma manifestação, que foi adiada após o prefeito Guilherme Gonçalves entrar em contato por telefone com uma das professoras, prometendo que o pagamento será feito nesta terça-feira (30), junto com outros servidores.
Apesar da promessa, o novo prazo ultrapassa o limite legal, o que pode gerar multa equivalente a um salário por professor. Além disso, há relatos de FGTS em atraso e de horas extras ainda não pagas.De acordo com os próprios professores, este tipo de atraso nunca havia ocorrido anteriormente. Em anos anteriores, os salários costumavam ser quitados antes do Natal, o que aumenta a apreensão da categoria neste fim de ano.
Diante da promessa feita, os docentes aguardam o cumprimento do pagamento anunciado. Caso contrário, a mobilização suspensa pode ser retomada a qualquer momento.
