Relatório dos EUA sobre direitos humanos usa táticas de fake news para justificar ações ilegais de Trump contra o Brasil

O relatório do Departamento de Estado dos Estados Unidos é “falso” em sua maior parte, “usa táticas de fake news”, numa operação para justificar a ofensiva e tentativa de ingerência do presidente norte-americano, Donald Trump, na soberania brasileira.

A avaliação é de assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que classificaram o documento como uma “ofensa” aos que defendem os direitos humanos e uma atitude de um país que não quer ser levado a sério.

O objetivo, segundo a equipe de Lula, é ajudar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e evitar uma regulação das redes sociais no Brasil. A posição é de rechaçar essa nova ofensiva de Donald Trump.

O relatório do Departamento de Estado dos EUA irritou profundamente boa parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Segundo eles, está tudo “muito irritante e virando uma brincadeira de muito mau gosto”, só que com temas sérios.

Magistrados disseram, reservadamente, que o documento está contaminado pela política de Trump ao afirmar que o Brasil está ferindo direitos humanos, enquanto poupa de críticas El Salvador e Israel.

“Não pode ser levado a sério, é uma brincadeira de mau gosto, só que elaborado pela maior potência mundial”, avaliou um ministro.
Outro magistrado classificou o documento de “lamentável”, acrescentando que o STF sabe muito bem que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “vai escalar ainda mais e tudo vai piorar, antes de melhorar”.

Lula, Donald Trump, Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes são os principais atores políticos da notícias de julho. — Foto: Evaristo Sa/AFP//Antonio Augusto/STF//Adriano Machado/Reuters//Patrick Semansky/AP

Fonte: G1

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